Encíclica Laudato Si - Papa Francisco

Salve Maria irmãos e irmãs em Cristo!

Cidade do Vaticano (RV) - O Mons. Osvaldo Neves de Almeida, da Secretaria de Estado, afirmou nesta sexta-feira (19/06) que é ‘minimalista’ classificar a ‘Laudato si’ como ‘encíclica verde’, porque a visão do Papa é ‘teológica’ e ‘metafísica’.

“Se olharmos para a encíclica do ponto de vista da defesa da ecologia, é verde; mas um verde criado por Deus, no qual o homem tem um papel especial e no qual o homem pode colaborar para o bem ou para o mal desse verde”, defendeu o oficial da Segunda Seção da Secretaria de Estado do Vaticano.

O Mons. Neves de Almeida, oficial brasileiro há 23 anos na Secretaria de Estado, fez essa declaração no âmbito do encontro promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa, que reúne em Praga os respectivos responsáveis pelas relações com os meios de comunicação.
Para o oficial da Secretaria de Estado, “o Papa condena uma concepção do ambiente que exclui o homem”, considerando a pessoa humana “um fator fundamental”.

“O Papa dá uma visão da ecologia fortemente teológica e metafísica”, precisou.

Para o Mons. Neves de Almeida a encíclica do Papa é um documento pastoral, positivo que tem por objetivo suscitar “um novo estilo de vida”, que permita a compreensão do “valor de uma vida simples e sóbria”. 

“Não é um documento de tipo político, não é endereçado sobretudo aos governos ou à política internacional, mas, como as cartas de São Paulo, quer suscitar uma conversão nos fiéis”, afirmou o monsenhor. “Laudato si é um apelo a todos nós”, ressaltou o oficial da Secretaria de Estado sobre a encíclica publicada nesta quinta-feira (18/06).

“É um documento de comunhão. Creio que é a primeira vez que há uma grande citação de documentos da conferência episcopal de todo o mundo”, considerou.

Para o Mons. Neves de Almeida a Encíclica ‘Laudato si’ revela “plena continuidade” com João Paulo II e Bento XVI. (MJ/Agência Ecclesia). 

Download da Encíclica:

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Origem: Rádio Vaticana

1º Despertar Vocacional


Salve Maria caros irmãos e irmãs em Cristo!!!

O Serviço de Animação Vocacional (SAV), da Arquidiocese de Campo Grande realizará em julho próximo o 1º Despertar Vocacional de 2015. Não fique de fora! O tema desta edição do Despertar será: “Amizade com Cristo, Caminho de Alegria!”. O encontro acontecerá no dia 5 de julho a partir das 8h30 no Centro Arquidiocesano de Pastoral – na Rua do Seminário, 2055, bairro Jardim Seminário. A programação tem previsão de encerramento às 17h30.

O objetivo do Despertar Vocacional, de acordo com a coordenação do SAV, é “suscitar e discernir o chamado pessoal que Deus tem para você. Venham buscar a Amizade com Cristo, O caminho de alegria!”.

Para se increver, os interessados devem preencher a ficha de inscrição e encaminhá-la para o e-mail: vgalmeida@arqcgr.org.br.

Faça o download da Ficha de Inscrição clicando no link abaixo.

São Luís Gonzaga (padroeiro dos seminaristas)

Bom dia caros irmãos e irmãs em Cristo, 

Hoje, dia 21 de junho, a Igreja celebra a memória de São Luís Gonzaga (padroeiro dos Seminaristas) foi o dia escolhido por nós, equipe do SAV da Arquidiocese de Campo Grande, para a inauguração do novo blog.

Rezemos por todos os seminaristas da Arquidiocese de Campo Grande e de todas as Dioceses do Brasil.

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Modelo de pureza, coerência e desapego. Patrono da juventude, Padroeiro dos Seminaristas São Luís Gonzaga aliou a nobreza de sangue à santidade, comemorando-se sua festa no dia 21 deste mês. Morreu como escolástico da Companhia de Jesus aos 23 anos, em função da peste de Tifo pelo seu cuidado para com os doentes de Roma.

Luís Gonzaga nasceu em 09 de março de 1568. Era filho de um importante príncipe do Império Romano Germânico. Aos 5 anos de idade, o pequeno Luis já usava uma couraça, com escudo, capacete e cinturão com espada, marchando atrás do exército do pai.

Quando tinha 10 anos, numa ausência do pai, recebeu certo dia em Castiglione o Cardeal-Arcebispo de Milão, São Carlos Borromeu. Este ficou encantado com sua pureza e santidade, tendo declarado “que jamais encontrara jovem que em tal idade atingisse tão elevada perfeição”. Ele mesmo administrou-lhe a Primeira Comunhão, aconselhando-o a praticar a comunhão freqüente e a leitura do Catecismo Romano.

Sua infância transcorreu de castelo em castelo, de corte em corte, de festa em festa, mantendo, contudo, sempre o coração ancorado em Deus. Provou, assim, que era perfeitamente possível cultivar a santidade em meio aos esplendores da nobreza. Com efeito, aos 12 anos já atingira alta contemplação. Para isso foi de muita ajuda um livro de São Pedro Canísio, apóstolo da Alemanha. A meditação e a contínua oração tornaram-se para ele quase uma segunda natureza.

Um de seus criados poderá afirmar: “Todos seus pensamentos estavam fixos em Deus. Fugia dos jogos, dos espetáculos e das festas. Se dizíamos alguma palavra menos decente, chamava-nos e repreendia-nos com toda doçura e gentileza”. Luís afirmaria mais tarde: “Deus me deu a graça de não pensar senão no que quero”. E por isso tinha um domínio total de si mesmo.

Em 1581 Luís foi levado pelo pai para a Espanha, para ser amigo e acompanhante dos príncipes herdeiros do trono espanhol. Mas Deus tinha sobre ele outros desígnios. Na corte de um dos mais poderosos soberanos da Terra, afirma-se no coração de Luís o desejo de apartar-se do mundo e dedicar-se totalmente a Deus. Tendo cumprido já os 16 anos, decidiu falar sobre isso com seu pai. O marquês, que encantado com as qualidades do filho augurava-lhe um brilhante porvir no mundo, respondeu-lhe com um forte não.

Para tentar impedi-lo o seu pai o enviou de volta para a Itália, com missão junto a vários príncipes. Esperava que, em meio àquela vida luxuosa da nobreza italiana morresse no filho o desejo de fazer-se religioso. Luís foi brilhante, com tanto êxito nas várias tarefas que o pai mais se firmou no desejo de tê-lo como seu sucessor.

Mas, à força de muitas súplicas, o princípio cedeu. E Luís — tendo também, como príncipe do Sacro-Império, obtido a permissão do Imperador — pôde abdicar de todos seus direitos dinásticos em favor de seu irmão Rodolfo, e assim entrar no noviciado da Companhia de Jesus em Roma, aos 18 anos incompletos.

Dentro do noviciado jesuíta, Luís continuou a ser motivo de edificação para todos, como já fazia antes. Seus superiores não tiveram senão que moderar o seu fervor e pôr limites às suas grandes penitências. Para ele, era uma alegria sair pelas ruas de Roma, com um saco às costas, pedindo esmolas para o convento. Era também enviado a ajudar na cozinha e na limpeza da casa. A alguém que lhe perguntou se não sentia repugnância em fazer atos tão humildes, respondeu que não, pois tinha diante dos olhos a Jesus Cristo humilhado pelos pecados dos homens, e a recompensa eterna que Ele dá àqueles que se rebaixam por amor a Deus. Tinha grande apreço pelos estudos, pela vida de oração e pela obediência aos seus superiores. Por ocasião da grande peste de Tifo, os jesuítas abriram um hospital em Roma e a Luiz foi permitido ajudar os pacientes, banha-los e cuidar deles. Eventualmente ele contraiu a praga e surpreendentemente sobreviveu após receber os últimos sacramentos era 21 de junho de 1591, morreu ainda seminarista com 23 anos de idade.

Em 1605 o papa Paulo V (5º) beatificou Luís e em 1726 o papa Bento XIII (13) tornou Luís Gonzaga Santo.

Proclamado pelo Papa Pio XI, em 1926, modelo e protetor da juventude. E a tradição da Igreja fez dele o padroeiro dos seminaristas.

Oficialmente não há nenhum pronunciamento da Igreja fazendo de Luís Gonzaga padroeiro dos seminaristas. Mas é verdade que como a formação do clero diocesano esteve nas mãos dos jesuítas por um longo tempo, principalmente na América Latina e como São Luís faleceu ainda um formando, um seminarista mesmo que de uma ordem religiosa, era ainda estudante de teologia e em função de suas tantas virtudes os jesuítas propagaram tal devoção colocando o jovem Luís como modelo de todos os seminaristas. Assim foi a tradição que fez de Luís Gonzaga padroeiro de todos os seminaristas.

Ele tinha um grande amor por Nossa Senhora e uma paixão imensa por Nosso Senhor. Seu zelo e ardor apostólico fez com que renunciasse a todos os seus privilégios como herdeiro de uma família riquíssima e nobre. Os colegas testemunhavam dele que buscava a perfeição em todas as pequenas tarefas diárias dadas pelos formadores no seminário. Era muito aplicado nos estudos.

Quando explodiu uma grande epidemia de Tifo em Roma, pediu aos superiores para ajudar a cuidar dos doentes no hospital que os jesuítas tinham criado em Roma. Luís estudava teologia pela manhã na Universidade Gregoriana (Colégio Romano) e pela tarde ia cuidar dos doentes, foi ali que adoeceu e morreu feliz por ter aproveitado ao máximo cada momento de sua etapa de formação. É um modelo para todos nós seminaristas e para todos vocês, vocacionados. Sejam corajosos como São Luís Gonzaga o foi. Jesus quer jovens corajosos, aventureiros com um coração inflamado pelo seu amor e pelo desejo de fazê-lo conhecido em toda a parte. Hoje nossa missão é darmos o máximo de nós na vida diária do seminário e vocês que se preparam para vir ao seminário são convocados por Nosso Senhor a serem testemunhas dele, aí onde estão. Continuem vindo no Kairós e aqueles que desejarem vir falem conosco, sejam bons alunos na escola, bons filhos, bons amigos e serão grandes Sacerdotes!

Ó São Luis Gonzaga intercedei junto a Deus por todos os nossos seminaristas e por nós para que tenhamos a coragem necessária para ingressar no Seminário e sermos seminaristas exemplares como tu foste.

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